O Mosteiro dos Jerónimos está inscrito na lista de Património Mundial da UNESCO, e é por isso, considerado por muitos como “O monumento”, dos monumentos Portugueses.
Afinal este monumento situa-se numa das zonas mais emblemáticas de Lisboa, num cenário histórico e monumental, junto ao rio Tejo. Entre o Mosteiro dos Jerónimos e o rio encontra-se ainda a Praça do Império, de onde partiram os grandes navegadores Portugueses. É também aqui que marcam forte presença, a Torre de Belém e o Padrão dos Descobrimentos.
Encomendado pelo rei D. Manuel I, depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia, foi financiado pelos lucros do comércio de especiarias. Os elementos decorativos estão repletos de símbolos. Desse modo, a arte da navegação, plantas e animais exóticos estão bem patentes nas esculturas que decoram a estrutura.
De facto, esta construção representa, mais do que qualquer outra, o espírito romântico e uma peça chave na compreensão da alma portuguesa.
Sendo sobretudo a mais poderosa representação do espírito dos descobrimentos e dos navegadores, é comum os viajantes apaixonarem-se por este Mosteiro.
O seu interior, monumental, transporta-nos para outra época. A sua luz escassa e as intrincadas formas de pedra, dão-nos a sensação de uma gruta enorme, sacudida pelas ondas. A sensação de infinito é avassaladora e o mundo parece enorme e com tanto por descobrir…
É aqui que se encontram Vasco da Gama e de Luís de Camões, representantes máximos das epopeias marítimas Portuguesas.
Esta obra-prima ficou também, mais tarde ligada a um grande poeta Português – Fernando Pessoa. Este ter-se-á inspirado no simbolismo do Mosteiro para escrever umas das suas obras mais conhecidas – A Mensagem. Atualmente, como morada final deste grande poeta, o Mosteiro dos Jerónimos, foi interiorizado como um dos símbolos da nação.